quinta-feira, 16 de julho de 2009

Pesadelo

Às vezes temos sonhos que parecem tão reais que não sabemos distinguir que tudo não passou de um sonho. Quando bom você lamenta por aquilo realmente não ter acontecido, pois isso lhe traria um instante de felicidade. Quando ruins, impregnam em teu subconsciente ao ponto de não saber lidar com a situação. Principalmente quando você em a capacidade de dar continuidade ao sonho,depois de ter acordado ver que tudo aquilo não passou de um susto.
Nunca quis tanto ver o crepúsculo. Mas não, tudo permanecia escuro e frio. As horas não passavam. E tudo que a gente quer ou procura nesse momento eu não tinha. Uma companhia, um abraço... Eu só tinha um quarto escuro, uma televisão desligada pelo fato de que a programação não valia à pena nem a energia que seria gastada. Um ventilador quebrado que deveria ter consertado há anos, que hoje irritava e fazia uma zuada estranha, um guarda-roupa que insistia em me pregar sustos todas as vezes que fechava os olhos, pois quando acordava a porta estava aberto, o teto limitado com seus quatro míseros lados, que me fez ver que não são tão atraentes e aconchegantes quando olhados por um bom tempo e por fim uma fresta de janela a qual olhava para ver se amanhecia, mas o tempo não passava. Olhava e ainda não. Ainda não. O dia amanheceu e percebo que sou eu que não estou pronta. Ainda não...

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